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Aqui vai nosso convite para que você esteja conosco em mais esta iniciativa do Instituto Silvia Lane. Mais do que um evento, o nosso III Simpósio Psicologia e Compromisso Social tem se constituído como um momento de congraçamento e parceria para a construção coletiva de uma psicologia crítica.


Queremos você conosco nesta empreitada, pois sabemos que ela é tarefa para muitos e exige a presença da diversidade que marca a psicologia. Nos une a busca que temos feito como estudantes, pesquisadores, professores, profissionais, profissionais de áreas afins por uma perspectiva que nos permita superar limites e conteúdos acríticos, ahistóricos, simplistas, reducionistas que convivem com nossas teorizações e práticas.

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O Instituto Silvia Lane tem envidado esforços para a construção de uma psicologia crítica, necessária para que se amplie seu espaço de intervenção e se fortaleça seu reconhecimento social.

 

Desde o I Simpósio, realizado em 2017, temos trazido como tema para a organização das mesas de debate o que temos chamado de EMBARAÇOS, ou seja, aqueles processos, limitações ou fragilidades que têm dificultado a construção desta psicologia. São embaraços que encontramos no percurso.

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A Psicologia não tem dado a devida atenção ao estudo dos mecanismos sociais que têm papel importante na constituição da subjetividade. São mecanismos que carregam a ideologia dominante, espraiando-a e, com isto, incentivando determinados conteúdos que passam a fazer parte da subjetividade.

 

São informações parciais, meias-verdades, ou mesmo mentiras com força de informação que nos chegam em todos os dias e momentos sem que possamos nos preparar para recebê-las de forma crítica. Absorvemos e passamos a lidar com elas como nossas certezas. Nestes últimos tempos obscuros, a mídia tem sido talvez o mais forte destes mecanismos, merecendo a atenção especial do III Simpósio.

 

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A insuficiente atenção dada pela psicologia ao modo como os sujeitos se apropriam da realidade em que vivem resulta na escassez de visões compreensivas sobre os sujeitos e debilita a Psicologia, em especial aquela que se pretenda crítica. Essa debilidade transparece no excesso discursivo sobre os sujeitos, alheio à concretude de suas vidas, tendendo a perspectivas
generalistas e naturalizantes. Surge também na incapacidade de oferecer ao debate social uma visão compreensiva desses sujeitos que vá além de singularidades. Tem sido reduzida a atenção da Psicologia ao reconhecimento e compreensão do sujeito concreto, esse que se apresenta na vida social. É necessário que a Psicologia compreenda como se constitui o sujeito concreto contemporâneo, na imbricação entre fenômenos sociais e psicológicos. Dentre as principais contribuições da psicologia crítica aos processos de resistência está o estabelecimento de visões compreensivas e consistentes sobre o fazer desses sujeitos, a forma como alimentam suas percepções, como atribuem sentido aos eventos, como constroem ou aderem a cosmovisões.

 

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Em muitos momentos temos nos permitido alimentar as práticas da Psicologia, com as lógicas do senso comum, mais do que pela produção da nossa ciência e profissão. Já reconhecemos que a perspectiva ahistórica, a naturalização e o colonialismo  cultural nos afastam de uma apropriação critica dos conhecimentos sistematizados pela nossa área. A simplificação e o imediatismo, característicos do senso comum acabam penetrando de formadecisiva nossa atuação. Em tempos de fortalecimento de preconceitos (que correspondem ao enrijecimento do senso comum) e de fundamentalismos,
urge reconhecer o que é preciso fazer enfrentamento com ambos, simplificação e imediatismo. Formas de sistematização de conhecimentos e de saberes, seja por meio de perspectivas científicas, seja por meio da arte, são modos de enfrentar o império do senso comum e buscar rupturas do cotidiano.

 

Estes três embaraços serão objeto das conferências das mesas que enriquecerão nosso evento, pois contarão com conferencistas que têm construído suas reflexões enfrentando estas questões como desafios. São conferencistas de várias áreas do saber que enriquecerão nosso caminho em busca de uma PSICOLOGIA CRÍTICA QUE POSSA ESTAR NO CAMPO DA RESISTÊNCIA E NA LUTA POR UMA SOCIEDADE SEM DESIGUALDADES.

 

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Fazendo seu cadastro até o dia 20/1, você fica sabendo em primeira mão sobre a abertura das inscrições e paga o valor promocional para pré-inscritos! Para mais informações, envie um Whatsapp para (11) 96578-4545.

 

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Falar da vida da professora Silvia Lane é falar da história da Psicologia Social, da história da PUC-SP, do curso de Psicologia, da Psicologia Comunitária, da Psicologia Sócio-Histórica, da ABRAPSO, da construção de uma Psicologia do Brasil e da América Latina. Silvia é história e é história em vários sentidos.

 

É por isso que o Instituto Silvia Lane está construindo o Memorial Silvia Lane, e você também está convidado a construi-lo com a gente.

 

Para participar, envie para simposio@compromissosocial.org.br textos, vídeos, publicações e quaisquer outros materiais que não podem faltar no memorial dedicado à professora Silvia Lane. 

 

 

 

"Silvia Lane é plural;

Silvia Lane é verbo porque é ação constante para a transformação; Silvia Lane se conjuga na primeira pessoa do plural: nós Silvia Laneamos." 

(Ana Bock)